Realizado através de mobilidade ativa, ativação por empatias e convites à experiências de convívio, o DEPOIS DA CURVA é uma busca por reconhecer o que nos conecta como indivíduos, grupos, coletivos, espécie.
Nasceu, com esse nome, como uma proposição de projeto para produção e pesquisa através da fotografia deslocando-se por territórios. E, em decorrência, também pela interação com pessoas locais ou outras que também estivessem em trânsito.
Isso foi no final de 2014 mas é difícil dizer que essa tenha sido a data exata de seu início; ou que exista alguma data que simbolize um início; ou mesmo que foi sempre isso que o projeto veio fazendo ao longo dos anos.
Uma das características mais marcantes que o Depois da Curva tem é o ritmo que as diferentes formas de seu desenvolvimento em exercícios vem se permitindo experimentar, que em nada seguem algum padrão, manual ou cartilha de realização de projetos. Entendemos ser importante viver cada etapa, inclusive as dúvidas que apareçam. Além disso, a maneira como ele acontece contraria um dos aspectos teóricos que melhor definem a existência de um projeto: ter começo, meio e fim bem delimitados.
Talvez seja o caso de dizer que o Depois da Curva é um projeto de PRÁTICAS e EXPERIMENTAÇÕES; de aprender fazendo; de ser curioso em descobrir-se como proposta, como executor, como provocador – inclusive de si mesmo. E para isso, nada melhor do que não ter tempo estipulado. Melhor dizendo: ter todo o tempo para perceber-se livre, cíclico e aberto a tantas possibilidades. Tempo que permite ser um elemento a mais em meio a tantos outros.